domingo, 20 de julho de 2014

Especial 19o COLE - Sessão Especial Perspectivas da Leitura no Brasil - 24/07

Sessão Especial
Perspectivas da Leitura no Brasil


Dia 24/07/2014
Moderadores:
Luiz Percival Leme Britto - Universidade Federal do Oeste do Pará
Alda Regina Tognini Romaguera - Associação de Leitura do Brasil/ Universidade de Sorocaba
Antonio Carlos Rodrigues de Amorim
Associação de Leitura do Brasil/FE Unicamp

Horário: 13h45min às 15h
Local: Auditório II do Centro de Convenções da Unicamp


Tema: Leitura e liberdade - com quantas letra L se faz políticas públicas?
Fabiano dos Santos Piúba Diretor de Livro, leitura, Literatura e Bibliotecas MInC
Partimos de cinco premissas para pensar essa questão. O livro como produto cultural e expressão simbólica na difusão e acesso à cultura, ao conhecimento, à formação e à pesquisa, bem como de fomento para a economia criativa e para as indústrias culturais. A leitura como experiência e espaço de formação cidadã, logo deve se constituir como um direito. A literatura como expressão da diversidade. O leitor como sujeito central das políticas de educação e cultura. A liberdade como uma dimensão síntese para todas essas premissas, considerando a leitura como ato de liberdade.



Horário: 15 às 16h30min
Local: Auditório II do Centro de Convenções da Unicamp

Tem gente fazendo sim! Políticas municipais de promoção da leitura

Coordenador:
Jason Prado, Leia Brasil – ONG de Promoção da Leitura


As políticas de leitura no Brasil sofrem do mesmo mal: são sazonais, descontínuas e no mais das vezes inconsequentes em termos de ação e de resultados.
Essas características abrangem os programas em nível federal, estadual e municipal. Neste último, diz-se até que as iniciativas dependem mais do sonho e do desejo daqueles que ocupam os cargos dirigentes (secretários de educação e cultura, principalmente) do que necessidades evidenciadas pelos representantes da sociedade civil. Esta mesa redonda pretende apresentar duas experiências de promoção e incentivo à leitura (em andamento), seus antecedentes e seus prognósticos, abrindo uma discussão a respeito da possibilidade de institucionalização das ações, impedindo que as mesmas desapareçam ao sabor do rodízio dos governantes. Além disso, através da fala de dois secretários, pretende também mostrar que, apesar da existência de várias dificuldades, ainda assim é possível “plantar sementes” que, se bem regadas no tempo, podem produzir leitores nas cidades brasileiras.



Esméria de Lourdes Saveli
Secretária Municipal de Educação de Ponta Grossa, PR

Tema: Feira do livro como política de formação de leitores.
page1image22936

O atual Governo Municipal de Ponta Grossa delineou desde o início de sua gestão vem incentivando ações que promovam a leitura junto a todos os segmentos da cidade. Para tal, além de ações voltadas para a implantação de bibliotecas em todas as escolas da rede de ensino, promove, através da Secretaria de Educação, a capacitação dos professores (educação infantil e ensino fundamental) bem como a realização de uma feira do livro (anual) como forma de reunir e mostrar à comunidade os projetos de leitura oriundos das escolas bem como aproximar a comunidade de diferentes gêneros de livros e das novas tecnologias da escrita. A nossa fala buscará pormenorizar as ações positivas organizadas pelos professores bem como os resultados conseguidos até o presente momento.


José Simões de Almeida Junior
Secretário Municipal de Educação de Sorocaba, SP

Tema: O feijão e o sonho: programas da Secretaria da Educação para a formação de mediadores de leitura na rede municipal de Ensino de Sorocaba
Experiências e propostas de formação de leitores, no âmbito da Educação Básica nas escolas municipais, são conhecidas e muitas delas amplamente discutidas. Mesmo assim, implantar tais propostas como política pública no município não é simples e traz à tona a práxis da dialética entre o possível e o imaginado. Dentre as barreiras a serem ultrapassadas no dia a dia da máquina pública na rede municipal de ensino, encontramos as questões orçamentárias, as licitações, a descontinuidade política que se impõe com a alternância nos cargos executivos e legislativos, a falta de mediadores de leitura qualificados e estimulados, a resistência dos professores não leitores, etc. Já no espaço urbano são outros os desafios como a ausência de livrarias, sebos, bibliotecas, bancas de jornais, enfim, de lugares vinculados ao processo de leitura na cidade. Nesse contexto, a Secretaria da Educação de Sorocaba elaborou a proposta de formação leitores (Programa Escola Viva),desenvolvendo as seguintes ações: a formação continuada de mediadores de leitura nos projetos Salas de Leitura/Novos Olhares e Escola em Tempo Integral/Oficina do Saber/Eixo de Leitura e Leitores; na qualificação física das salas de leitura, na renovação do acervo, na abertura das salas de leitura das unidades escolares à comunidade, nos encontros dos professores e gestores envolvidos no programa com escritores, na organização uma feira anual de leitores, na realização de seminários e fóruns acerca do tema da cultura(seria cultura?) literária, na distribuição de livros (projeto: Esse livro é meu) e jornais (suplemento infantil) e na criação de bebetecas associadas