quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Museu da Geodiversidade reabre com exposição sobre evolução da Terra


Reinaugurado em setembro, esse museu é único no mundo que trata de rochas, solos e substratos terrestres e de como eles influenciam o desenvolvimento da vida em nosso planeta. Está na mostra, por exemplo, um estromatólito – conjunto de estruturas fossilizadas produzidas por algas verdes e azuis (cianobactérias) – com mais de uma tonelada. "Estas bactérias são responsáveis pelo aumento expressivo do oxigênio na atmosfera terrestre, o que possibilitou a explosão da vida no planeta", explica Ismar Carvalho, paleontólogo e um dos idealizadores do museu, instalado na UFRJ. Haverá ainda informações sobre a origem de rochas e minerais, como um geodo de ametista de 2,5 toneladas, incrustado com cristais de mais de cinco centímetros. Esqueletos de dinossauros e outros animais pré-históricos também farão parte da exposição. Ismar chama a atenção para a reconstituição do crânio do crocodilo gigante Purussaurus brasilienses. "Encontrado no Acre, ele chegava a ter 18 metros de comprimento. É até hoje o maior crocodilo já encontrado na Terra", complementa. 

Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Local: Av. Athos Silveira, 274 (Térreo do prédio do CCMN/UFRJ) – Ilha do Fundão, Rio de Janeiro-RJ

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